A saúde sexual é um aspecto fundamental do bem-estar geral, englobando não apenas a ausência de doenças, mas também a possibilidade de vivenciar experiências sexuais satisfatórias e seguras. No entanto, diversos mitos e equívocos cercam este tema, influenciando negativamente a educação sexual e a qualidade de vida das pessoas. Neste post, vamos abordar alguns dos principais mitos e verdades sobre a saúde sexual que você precisa conhecer.

Mito 1: A primeira relação sexual não pode resultar em gravidez

É um equívoco comum acreditar que uma mulher não pode engravidar durante sua primeira relação sexual. Independentemente de ser a primeira vez ou não, se ocorrer a ovulação e não houver uso de métodos contraceptivos eficazes, há possibilidade de gravidez. Portanto, é essencial utilizar proteção desde o início da vida sexual ativa.

Mito 2: Durante a menstruação, não há risco de gravidez

Embora as chances sejam menores, é possível engravidar durante a menstruação. O ciclo menstrual varia entre as mulheres, e a ovulação pode ocorrer em momentos inesperados. Além disso, os espermatozoides podem sobreviver no trato reprodutivo feminino por até cinco dias, aumentando o risco de gravidez mesmo durante a menstruação.

Mito 3: Lavagens vaginais após o sexo evitam a gravidez

Acredita-se erroneamente que realizar lavagens vaginais imediatamente após a relação sexual pode impedir a gravidez. Contudo, essa prática não é eficaz e pode, na verdade, aumentar o risco de infecções vaginais. Além disso, a lavagem pode empurrar o sêmen mais profundamente no trato reprodutivo, facilitando a fertilização.

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Mito 4: O tamanho do pênis pode ser determinado pelo tamanho das mãos ou dos pés

Não há evidências científicas que comprovem uma correlação entre o tamanho do pênis e o tamanho das mãos ou dos pés de um homem. Essas suposições são mitos e não devem ser consideradas como verdadeiras.

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Mito 5: A masturbação causa problemas de saúde

A masturbação é uma prática comum e natural que não causa problemas de saúde física ou mental. Pelo contrário, pode ajudar na liberação de tensão sexual, melhorar o humor e promover o autoconhecimento corporal. No entanto, como qualquer comportamento, deve ser praticada com moderação e não interferir nas atividades diárias ou relacionamentos.

Mito 6: Usar dois preservativos oferece dupla proteção

Utilizar dois preservativos ao mesmo tempo, seja masculino ou feminino, não aumenta a proteção contra gravidez ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Na verdade, o atrito entre eles pode causar rupturas, tornando-os menos eficazes. O uso correto e consistente de um único preservativo é a maneira mais eficaz de proteção.

Mito 7: Pílulas anticoncepcionais causam infertilidade permanente

As pílulas anticoncepcionais não causam infertilidade permanente. A fertilidade geralmente retorna rapidamente após a interrupção do uso. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar ou interromper qualquer método contraceptivo para entender os efeitos e escolher a opção mais adequada.

Mito 8: Somente pessoas promíscuas contraem ISTs

Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair uma IST, independentemente do número de parceiros. Fatores como não usar preservativos, desconhecer o histórico sexual do parceiro e falta de exames regulares aumentam o risco. A prevenção e a educação são essenciais para reduzir a incidência de ISTs.

Mito 9: A disfunção erétil é uma consequência inevitável do envelhecimento

Embora a incidência de disfunção erétil aumente com a idade, ela não é uma consequência inevitável do envelhecimento. Fatores como doenças cardiovasculares, diabetes, uso de certos medicamentos e hábitos de vida pouco saudáveis podem contribuir para o seu desenvolvimento. Tratamentos eficazes estão disponíveis, e buscar ajuda médica é fundamental.

El País

Mito 10: A educação sexual incentiva a atividade sexual precoce

Pelo contrário, a educação sexual abrangente fornece aos jovens informações necessárias para tomar decisões informadas e responsáveis sobre sua sexualidade. Estudos mostram que a educação sexual pode atrasar o início da atividade sexual e promover comportamentos mais seguros.

Cadena SER

Mito 11: O hímen intacto é prova de virgindade

O estado do hímen não é um indicador confiável de virgindade. O hímen pode ser rompido por atividades não sexuais, como exercícios físicos, uso de absorventes internos ou até mesmo espontaneamente. Além disso, algumas mulheres nascem sem hímen.

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Mito 12: O orgasmo feminino é sempre atingido pela penetração vaginal

Muitas mulheres não atingem o orgasmo apenas com a penetração vaginal. O clitóris desempenha um papel central no prazer feminino, e a estimulação direta ou indireta dele é frequentemente necessária para que muitas mulheres alcancem o orgasmo.

El País

Mito 13: O ponto G é uma área específica que garante orgasmos intensos

A existência do ponto G como uma área específica e distinta na anatomia feminina é controversa e não confirmada cientificamente. O prazer sexual feminino é complexo e varia entre as mulheres, sendo influenciado por fatores físicos, emocionais e psicológicos.

El País

Mito 14: Homens não passam por mudanças hormonais com a idade

É um equívoco comum acreditar que os homens não enfrentam alterações hormonais significativas à medida que envelhecem. Embora essas mudanças sejam menos abruptas que as experimentadas pelas mulheres na menopausa, os homens também passam por um declínio gradual nos níveis hormonais, afetando diversos aspectos de sua saúde.

Andropausa: A “Menopausa Masculina”

O termo “andropausa” é frequentemente utilizado para descrever a diminuição progressiva da produção de testosterona em homens com idade entre 40 e 55 anos. Entretanto, é importante notar que, ao contrário da menopausa feminina, que ocorre de forma relativamente abrupta, a andropausa se manifesta de maneira lenta e gradual, afetando aproximadamente 20% dos homens após os 40 anos.

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Causas e Efeitos da Diminuição de Testosterona

A testosterona é responsável por características associadas ao sexo masculino, como voz grave, crescimento de pelos, desenvolvimento muscular e função reprodutiva. A partir dos 40 anos, ocorre uma diminuição de aproximadamente 1,2% por ano nos níveis circulantes de testosterona livre, podendo chegar a uma redução de cerca de 35% aos 70 anos.

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Fatores que podem acelerar essa diminuição incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, dieta rica em gorduras, estresse e depressão. A redução nos níveis de testosterona pode levar a sintomas como diminuição da massa muscular, aumento da gordura corporal, redução do desejo sexual, problemas de memória, osteoporose, diminuição do volume testicular, dificuldade de concentração, depressão e sensação de calor excessivo.

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Outras Alterações Hormonais no Envelhecimento Masculino

Além da andropausa, os homens podem experimentar outras mudanças hormonais com o avanço da idade:

Conclusão

Embora as mudanças hormonais nos homens ocorram de forma mais gradual em comparação às mulheres, elas são reais e podem impactar significativamente a qualidade de vida. É essencial que os homens estejam cientes dessas alterações e busquem orientação médica para monitorar sua saúde hormonal, adotando medidas preventivas e tratamentos adequados quando necessário.

Para aprofundar seu conhecimento sobre este assunto, recomendo assistir ao seguinte vídeo que aborda as mudanças hormonais masculinas e suas implicações:

Este conteúdo oferece uma visão detalhada sobre como o envelhecimento afeta os níveis hormonais nos homens e as possíveis consequências para a saúde.

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